quarta-feira, 9 de julho de 2008

Visa: Brasil lidera ranking de comércio eletrônico na América Latina

:: Da redação* :: Convergência Digital :: 25/06/2008
Um estudo elaborado pela AmericaEconomia Intelligence e apresentado pela Visa América Latina e Caribe revela que o comércio eletrônico da Região cresceu 40% em 2007, alcançando US$10,9 bilhões. Deste total, o Brasil alcançou US$ 4,89 bilhões. Este aumento se deve também ao constante crescimento econômico dos países da região, avanços de tecnologia e mudanças de comportamento dos consumidores.
O estudo, que engloba 17 países, concluiu, ainda, que os cartões de crédito desempenharam um papel importante para a expansão deste segmento; mais de 70% dos consumidores pesquisados preferem esta forma de pagamento para as compras on-line.
"Benefícios como conveniência e segurança, oferecidos pelos produtos Visa, são altamente valorizados pelos consumidores e têm sido fundamentais para o crescimento do comércio eletrônico", disse José Maria Ayuso, vice-presidente de produtos da Visa América Latina e Caribe. "Ajudamos a transformar a vida de milhões de pessoas, estimulamos a inovação do mercado e contribuímos para o crescimento das economias locais".
O comércio eletrônico cresceu 121% durante os últimos anos. Os países que lideram esse crescimento incluem Venezuela, que cresceu a uma taxa de 224%, seguido pelo Chile com 183%, México com 143%, e o Brasil aparece na quarta colocação, com 116%.
No que diz respeito a transações, o Brasil é o maior e mais robusto mercado de comércio eletrônico da Região, acumulando 45% do total de transações da América latina em 2007. Essa liderança é fruto do aumento da renda per capita do brasileiro, forte infra-estrutura e aumento da bancarização, e também se dá graças a um aumento de alianças entre varejistas, provedores de tecnologia, bancos e órgãos governamentais.
No entanto, apesar deste expressivo crescimento, esse canal ainda não alcançou a maturidade na América Latina e Caribe, já que representa somente 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB) da Região. Em mercados maduros, como é o caso dos Estados Unidos, o comércio eletrônico constitui 0,98% do PIB do País.
O estudo ressalta que essa tendência positiva do comercio eletrônico também pode contribuir para que pequenas e médias empresas tenham acesso a mais clientes, se beneficiando de um canal eficiente e que vem se transformando na rotina de muitos consumidores.
Fatores de crescimento
O crescimento do volume de gasto na Internet é determinado por fatores econômicos, sociais e tecnológicos. O poder de compra gerado por um crescimento sustentado da economia na América Latina tem sido fundamental para que os consumidores e companhias tenham a possibilidade de fazer transações e realizar negócios no mundo virtual.
O comércio eletrônico permite que os consumidores comprem produtos internacionais que inicialmente estão fora do alcance, assim como também contribui para que os negócios da Região se expandam para outras economias.
O estudo constatou que mais de um terço das transações on-line são compras realizadas por consumidores fora de seu país de origem; e que nos países que o comércio eletrônico se encontra menos desenvolvido, a porcentagem de transações internacionais pode chegar a ser tão alta quanto 90%.
Nesse ponto de vista social, os mais jovens lideram os gastos realizados no comércio eletrônico, por se tratar de um público que se sente confortável na utilização de novas tecnologias.
O crescimento acelerado da Internet e da banda larga também têm contribuído para o crescimento desse canal de vendas. A tecnologia também é responsável por um incremento de 48% da penetração na Internet, assim como mais de 100% de aumento no acesso a banda larga durante os últimos anos. Tudo isso resultou em conexões mais rápidas que permitem que as compras on-line sejam mais convenientes e mais ágeis.
Os dados da primeira parte desse estudo estão embasados na pesquisa realizada pela AmericaEconomia Intelligence entre 1º de janeiro e 31 de maio de 2008 em 17 países da América Latina e Caribe. Conta com informações qualitativas e quantitativas de fontes locais e organizações internacionais como a Associação Mexicana de Comércio Eletrônico do México (AMIPCI), Câmara e-net, Cavecom, CCS, FMI, ITU, World Internet Statistics e UNCTA.
As informações adicionais foram coletadas por meio de um pesquisa realizada entre os leitores da AmericaEconomia e entrevistas de profundidade com comércios líderes em suas categorias. Para obter mais detalhes sobre esta primeira parte do estudo, visite a sala de imprensa do site da Visa do Brasil www.visa.com.br .
*Fonte: Assessoria de Imprensa da Visa.

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