quinta-feira, 22 de maio de 2008

Comércio Eletrônico



Os consumidores das classes C, D e E representam 72% do mercado potencial do comércio eletrônico em São Paulo, segundo pesquisa recente do Data Popular e da McCann Ericksonn. O número representa a proporção de pessoas da baixa renda entre os consumidores que têm os meios de fazer compras pela Internet (possuem computador e cartão de crédito), mas nunca fizeram.
Para Renato Meirelles, coordenador da pesquisa, este número indica que o e-commerce no Brasil ainda tem muito potencial de crescimento. "Só na cidade de São Paulo, são 3,1 milhões de pessoas com computador e cartão de crédito que nunca compraram pela internet, sendo que 2,2 milhões delas estão nas classes mais pobres", comenta o executivo. "E esta não é uma tendência isolada em São Paulo. No Brasil todo a venda de computadores está aumentando, devido à expansão do crédito, e a baixa renda já detém 67% dos plásticos do país", completa Renato. Outro ponto que reforça esta tese é de que a baixa renda impulsionará as vendas de computadores. "Em 2007, em função das classes populares, a venda de computadores foi 30% maior do que de televisores", complementa o executivo.

A expectativa, segundo Meirelles, é que este mercado ainda aumente muito, à medida que os novos consumidores em potencial se familiarizarem com o ambiente virtual para se sentirem seguros em comprar pela rede. As dúvidas com relação à segurança dos dados pessoais e à entrega dos produtos ainda são os principais obstáculos para o crescimento do e-commerce. De acordo com a pesquisa, em comparação às classes AB, o acesso à internet e aos meios de pagamento é uma novidade.

"Esse público não confia em algo que não pode tocar, além de as notícias sobre fraudes virtuais fazerem com que o consumidor tema divulgar o seu número de cartão, não receber o produto, ou simplesmente comprar errado e não conseguir trocar", explica o consultor. De acordo com a pesquisa, o principal desafio é tornar o e-commerce tão confiável quanto o varejo. "Essa é uma relação que ainda precisa ser construída e nesse momento, conquistarão o mercado on-line as empresas que souberem usar a Internet da maneira mais adequada a esse público", finaliza.

Fonte: Segs Portal Nacional

Um comentário:

Daniel disse...

Nessa primeira década do século XXI, a preocupação principal da maioria das crianças brasileiras ainda continua sendo brincar e se divertir. Entretanto, a profusão das novas tecnologias e a penetração cada vez mais precoce das ferramentas digitais em seu universo alteraram de forma significativa as maneiras de 'brincar' da nova geração.

A análise é resultado da pesquisa Playground Digital, realizado pelo canal de TV por assinatura Nickelodeon, que avaliou a relação de mais de sete mil crianças, de doze países, com a tecnologia e mostrou as influências que essa tem em seu comportamento. Os dados colocaram as crianças brasileiras no topo do podium das que mais acessam a Internet do mundo - 71% dos pequenos brasileiros navegam com freqüência na web 2.0 e a consideram parte integrante de sua diversão e da construção de seu círculo social.

Outra análise importante da pesquisa diz respeito à concepção que as crianças brasileiras possuem do uso dos aparelhos tecnológicos. Enquanto em países como Holanda, Itália, Suécia e até mesmo no México - único país latino, além do Brasil, incluído na pesquisa - os celulares são vistos como itens de segurança, em nosso País, a posse do aparelho representa um fator de ampliação do contato social. Da mesma forma a internet também modificou a forma de se conquistar e de se manter amigos. O Brasil é o segundo País onde as crianças mais possuem amigos virtuais - superado apenas pela China, país no qual o regime comunista restringe o acesso à internet da população. 67% das crianças brasileiras são participantes de sites de relacionamento, como o Orkut, e 58% julgam que as conversas virtuais (por comunicadores instantâneos como o MSN) são mais espontâneas e proveitosas do que reais.

Apesar da pesquisa revelar a internet como elemento inerente ao cotidiano das crianças, os velhos hábitos televisivos ainda predominam na busca por entretenimento dos meninos e meninas. Para 88% das crianças, assistir a TV ainda é a atividade que mais traz diversão, seguida por assistir a DVD (83%) e por ouvir música (82%). Considerando os resultados de todos os países, a música vem em primeiro lugar, sendo a atividade preferida de 70% das crianças, seguida de assistir a TV ou sair com os amigos (65%).
Fonte: Meio e Mensagem

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